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Mais de 123 mil cidadãos controlados no Alto Minho após reposição de fronteiras

Mais de 123 mil cidadãos foram fiscalizados em três pontos de passagem autorizados no Alto Minho, desde que foi reposto o controlo das fronteiras terrestres devido à pandemia de Covid-19.

Num balanço sobre o controlo nas fronteiras terrestres, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) controlaram, entre 31 de janeiro e 24 de fevereiro, um total de 251.750 viaturas e 279.578 cidadãos nos pontos de passagem autorizados (PPA) em todo o país, sendo que o PPA de Valença foi aquele que controlou o maior número de cidadãos, com um total de 111.459.

Ainda no Alto Minho, nos PPA que funcionam com horários limitados, o SEF controlou 10.673 em Monção e 1.018 em Melgaço.

De acordo com o MAI, dos 111.459 cidadãos controlados em Valença, 593 foram impedidos de circular nesta fronteira entre Portugal e Espanha desde 31 de janeiro.

O Ministério tutelado por Eduardo Cabrita precisa ainda que verificaram-se 35 recusas de circulação em Monção e 28 em Melgaço.

No total, em Portugal, foram impedidas de circular pelos pontos de passagem autorizados cerca de 1.900 pessoas.

O controlo de pessoas nas fronteiras entre Portugal e Espanha vai manter-se até 16 de março devido à pandemia e, no distrito de Viana do Castelo, passa a existir mais um ponto de passagem autorizado em Lindoso, Ponte da Barca.

Segundo o MAI, Portugal e Espanha vão continuar com a circulação limitada nas fronteiras terrestres e fluviais até 16 de março, funcionando, a partir de terça-feira, 18 PPA, permanentes ou com abertura com horários definidos.

A circulação entre Portugal e Espanha é permitida, nos pontos de passagem autorizados, ao transporte internacional de mercadorias, trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, e veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.