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Viana do Castelo e Eixo Atlântico defende intermodalidade para a Linha Minho

O presidente da Câmara de Viana do Castelo e o secretário-geral do Eixo Atlântico defenderam hoje a intermodalidade entre a linha do Minho e os transportes rodoviário para servir núcleos habitacionais próximos de parques empresariais e portos de mar.
Em comunicado enviado às redações, a Câmara de Viana do Castelo explicou que o projeto-piloto para a linha ferroviária entre Viana do Castelo e Vigo, na Galiza, visa “a implementação de um serviço de proximidade para dar resposta aos núcleos habitacionais próximos dos parques empresariais e portos de mar”.

Pretende ainda “organizar frequências e horários complementares com outros meios de transporte (intermodalidade e interoperacionalidade), realizar investimentos necessários para a melhoria das vias e instalações ferroviárias, articular um serviço tarifário integrado e digitalizar a informação do transporte intermodal”.

A implementação daquele sistema de proximidade foi hoje debatido numa reunião, na Câmara de Viana do Castelo, entre o autarca socialista Luís Nobre, o secretário-geral da Federação Ferroviária de Pontevedra, Antón Conde e, o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Vasquez Mao.

Em julho do ano passado, entraram em funcionamento as primeiras nove carruagens Arco da empresa Comboios de Portugal (CP). 

Estas carruagens, compradas à operadora espanhola Renfe, foram remodeladas pela CP e, começaram a circular no serviço interregional da Linha do Minho.
A modernização da Linha do Minho, que representou um investimento total de 86 milhões de euros, foi cofinanciada com 68 milhões de fundos do programa Compete 2020. A eletrificação do troço Nine-Viana do Castelo, que ficou concluída em julho de 2019, custou 16 milhões, e a eletrificação do troço Viana do Castelo-Valença, concluída em 2021, custou 18 milhões de euros.

Esta empreitada de eletrificação da Linha do Minho garantiu a melhoria das condições de operação da linha e de segurança, com redução dos tempos de percurso entre as cidades do Porto e Vigo e dos custos operacionais, assegurando simultaneamente a melhoria dos níveis de qualidade do serviço, designadamente em termos da pontualidade e fiabilidade do horário e da redução da sinistralidade nos atravessamentos de nível.