“De coração dividido”. É desta forma que este adepto vai assistir ao encontro de logo (19h00) entre Portugal e Uruguai, na segunda ronda da fase de grupos do Mundial do Qatar 2022.
Nascido na freguesia de Lara, em Monção, de onde partiu aos 6 anos de idade, rumo ao Uruguai, Fernando Vilar tem uma longa carreira dedicada ao jornalismo, entre programas de rádio e telejornais. Atualmente, é um dos mais reputados jornalistas deste país sul-americano.
Em 2007, foi distinguido pelo Governo de Lisboa como o melhor jornalista português radicado no exterior.
Em entrevista ao jornal uruguaio El Pais, confessou que “tem o var do coração avariado”, tal como em 2018, quando ficou muito contente quando o Uruguai marcou e, do mesmo modo, exultou com o golo do empate. “Se tivesse terminado assim, seria o ideal”, conta Vilar.
Sempre que pode, Fernando Vilar, de 68 anos, adianta que viaja até Portugal para visitar a família.
“Sinto algo de muito profundo pelo país. É muito difícil de explicar, inclusive à minha família. Os emigrantes sabem ao que me refiro”, frisa.