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Valença quer criar bairros comerciais digitais

A Câmara de Valença e a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) candidataram-se ao projeto “Bairros Comerciais Digitais”, para avançar com a digitalização da economia, sobretudo dos setores do comércio, turismo e serviços localizados na fortaleza daquela cidade.

“Queremos preparar e posicionar a nossa oferta para as novas tendências de consumo, focados e preparados para os desafios do futuro”, realçou o presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, em declarações à agência Lusa.

Os projetos dos bairros comerciais digitais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinam-se a autarquias, empresas municipais e associações de desenvolvimento local, empresas municipais ou consórcios entre este tipo de entidades.

A manifestação de interesse para o desenvolvimento dos bairros comerciais digitais foi considerada elegível e o consórcio entre o município de Valença e da CEVAL aguarda a aprovação da candidatura que permita a implementação do projeto, “com um investimento próximo dos 669.500 mil euros financiados pelo PRR”.

“Os bairros comerciais digitais são uma oportunidade para trazer tecnologia para a Fortaleza de Valença e para as suas atividades económicas dominantes”, sublinha a autarquia em comunicado, acrescentando que o projeto pretende “melhorar a experiência de compra e atrair mais pessoas para os principais eixos comerciais da Fortaleza, numa combinação entre o físico e o digital”.

Além das várias características tecnológicas, de digitalização e de dinamização económica inerentes ao projeto, os bairros comerciais digitais procuram também enquadrar “o vetor da proximidade e da coesão territorial, promovendo a valorização da evidência física e da requalificação dos espaços”.

Com dotação de 52,5 milhões de euros visando a criação de 50 estabelecimentos a nível nacional, o projeto enquadra-se na Componente 16 – Empresas 4.0 integrada na dimensão da Transição Digital do PRR.