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Ex-autarca de Caminha absolvida de prevaricar na contratação de funcionários

O tribunal de Viana do Castelo absolveu, esta segunda-feira, a ex-presidente da Câmara de Caminha e outros 19 arguidos acusados de 10 crimes de abuso de poder e prevaricação em concursos para contratação de funcionários com vencedores anunciados.

A juíza que julgou este caso sublinhou que, em sede de julgamento, não foi produzida prova para sustentar os crimes de que vinha acusada a ex-autarca do PSD e os restantes arguidos.

No final, em declarações aos jornalistas, Isabel Vellozo Ferreira, advogada da ex-autarca, disse ter-se feito “justiça num caso que teve como base denúncias anónimas e em que, mais uma vez, porque Júlia Paula Costa esteve envolvida num outro processo em que também foi absolvida, também não se fez prova de qualquer dos factos que constavam da acusação publica”.

“Este foi um processo de perseguição política, apenas com base em ruído e não mais do que isso. Quando um processo é assente em ruído ele tem de desmoronar, mas lamentavelmente, neste entretanto os arguidos sofreram nas suas vidas pessoais e isso é inadmissível”, referiu Isabel Vellozo Ferreira.