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Câmara de Arcos de Valdevez reivindica redução da portagem na A3

A Câmara de Arcos de Valdevez aprovou o envio de um documento para várias entidades a solicitar a redução da portagem na A3 entre Braga e Valença.

A autarquia liderada por João Manuel Esteves argumenta que a A3 é a única autoestrada que serve o interior do Alto Minho, sendo “da máxima e inteira justiça que, tal como noutras vias do interior do país onde está prevista a redução da portagem, esta venha a ter o valor da sua portagem reduzido”.

“A A3 é a principal estrada de cariz superior de ligação dos concelhos do interior do Alto Minho à região e ao país em termos internacionais e é importante para a mobilidade das pessoas, empresas, diáspora e para a relação transfronteiriça com Espanha. Ao mesmo tempo, é muito relevante para a promoção e divulgação das potencialidades do território, para a localização industrial e o turismo e para a atração de investimento para a região”, sustenta o município em comunicado.

Com a redução dos custos das portagens, a Câmara de Arcos de Valdevez considera que “os territórios do interior do Alto Minho ganharão maior competitividade e atratividade, potenciando a atração de empresas, a criação de emprego e rendimento, bem como a fixação, regresso e atração de pessoas”.

A distrital do PSD de Viana do Castelo também emitiu, esta segunda-feira, um comunicado a lamentar “o adiamento da redução do valor das portagens em várias autoestradas do país, nas quais estava incluída a A28 Viana-Porto, e a exclusão da A3 do pacote anunciado pelo Governo”.

“Espera-se que haja alguma justiça e que a A3 que liga o Porto a Valença – com ligação à fronteira com Espanha – beneficie também deste pacote de reduções”, reivindicou o presidente da estrutura social-democrata.

Olegário Gonçalves sublinhou ainda que que “a medida seria justa para uma região que viu as fronteiras com Espanha a serem encerradas durante o confinamento, com consequências gravíssimas para a economia local”. “O Governo tem de ter isto em conta e proporcionar o necessário apoio”, alertou.

Para o líder da distrital, trata-se de “uma via fundamental na mobilidade e ligações do Alto Minho interior, pois é a única que serve esta zona da região, a qual tem as mesmas dificuldades que outras do país e que serão abrangidas com o benefício dos descontos”.

“Sendo o interior do Alto Minho uma área que necessita de incentivos ao seu desenvolvimento para ganhar maior competitividade e atratividade, a redução do valor das portagens seria um mecanismo que potenciaria a instalação de empresas e criação de emprego com a resultante fixação de pessoas numa zona que tem vindo a registar uma perda de população”, frisou Olegário Gonçalves.