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Concelho de Tui descontente por atraso de Madrid em declarar zona sinistrada

O concelho de Tui (Espanha) manifestou o seu “mal-estar” pelo atraso do Governo central espanhol em declarar o bairro da Torre, em Paramos, Zona Gravemente Afetada, depois da explosão num armazém ilegal de material pirotécnico em maio.

Num comunicado de imprensa enviado esta quinta-feira, o presidente da Câmara de Tui, Carlos Vázquez Padín, mostra a sua “surpresa pela rapidez” com que o Conselho de Ministros espanhol vai tomar uma decisão em relação a um incêndio ocorrido em agosto último em Llutxent (Comunidade Autónoma de Valência) e o mesmo não ter acontecido com a “catástrofe” no concelho de Tui (Comunidade Autónoma da Galiza).

Na explosão num armazém ilegal de material pirotécnico em 23 de maio último morreram duas pessoas, 37 ficaram feridas, 31 casas totalmente destruídas e 300 danificadas, com um total de 800 pessoas afetadas, segundo a autarquia de Tui.

O município galego revela que tomou conhecimento, através de “informações aparecidas num meio de comunicação social”, que o ministro do Fomento, José Luís Ábalos, assegurava que a decisão sobre o incêndio de Llutxent vai ser tomada esta sexta-feira, em Madrid.

O presidente da Câmara de Tui ordenou na quarta-feira a selagem da fábrica de pirotecnia La Gallega, cumprindo uma sentença do Tribunal Superior de Justiça que determinou a suspensão da atividade daquela unidade.

Em comunicado, aquela autarquia galega explica que a decisão de Carlos Vázquez Padín inclui a realização, nas próximas segunda e terça-feira, de uma inspeção urbanística à pirotecnia, situada na localidade de Baldráns, com o objetivo de adotar medidas precisas que garantam “o encerramento e suspensão total da atividade daquela unidade”.

A fábrica de pirotecnia pertence ao mesmo proprietário do armazém clandestino que explodiu, em maio.