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XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira inaugurada no sábado

A Bienal Internacional de Arte de Cerveira vai inaugurar no sábado a sua 22.ª edição, que vai contar com uma homenagem a Helena Almeida e com a apresentação de cerca de 270 obras.

O evento vai decorrer até 31 de dezembro, com o tema “WE MUST TAKE ACTION / DEVEMOS AGIR”, que pretende desafiar a comunidade artística e o público em geral a “refletir sobre questões urgentes como o ambiente e a sustentabilidade”, adianta a organização.

De acordo com a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), que organiza o evento, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica, que este ano assinala 44 anos, “quer agir e colocar os artistas a pensar o mundo e as suas emergências globais”.

Nesta edição, a homenagem a Helena Almeida inclui a exposição de 10 obras da sua autoria, às quais se juntam mais 10 obras de artistas convidados.

“A exposição terá como título EGO_ERGONOMIA e acontece, precisamente, 40 anos depois da realização, pela artista, da obra Saída Negra” (1982) que, em 1984, no âmbito da IV Bienal Internacional de Arte de Cerveira realizada entre 4 de agosto e 2 de setembro, foi a vencedora do prémio atribuído pela Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira”, explicou a organização.

Ao longo do evento, serão apresentadas “cerca de 270 obras, de cerca de 318 artistas, de 29 países”.

De acordo com dados da FBAC, o concurso internacional contou, nesta edição, com “um número recorde de 1164 obras, num total de 741 candidaturas de artistas, oriundos de 50 países”. No total, “serão apresentadas ao público 96 obras de 77 artistas de 18 nacionalidades, aos quais se irão juntar artistas convidados, maioritariamente premiados em edições passadas”.

Com direção artística de Helena Mendes Pereira, o evento vai manter o formato adotado desde a primeira edição, em 1978, e incluir conferências internacionais, residências e intervenções artísticas, projetos curatoriais, oficinas e visitas orientadas e arte em espaço público.

A cumprir os 44 anos de existência, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira volta a alargar o seu âmbito expositivo, apresentando mostras na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, no Museu Municipal de Caminha e na Galeria de Arte do Cine Teatro João Verde, em Monção, no Alto Minho, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, no distrito de Braga, e no Museo de Pontevedra, na Galiza.

Para reforçar a internacionalização do evento, a FBAC programou, simultaneamente, a realização de exposições e eventos em formato presencial e online, nomeadamente entrevistas, visitas guiadas, transmissão de intervenções artísticas e de outras ações.

A 22.ª edição da bienal vai ser inaugurada no sábado, pelas 16h00, no Fórum Cultural de Cerveira.