Altominho.tvCastro Laboreiro tem agora uma escultura do cão que lhe dá o nome. O trabalho, resultante da intervenção artística de Albano Martins, foi ontem inaugurado.
“É uma homenagem a uma das raças mais antigas da Península Ibérica, o guardião de Castro Laboreiro, que defende o gado do grande predador, o Lobo Ibérico, conhecido pela sua rusticidade, caráter e nobreza”, referiu Manoel Batista.
A ação insere-se no projeto “No Minho não há Aldeia melhor que a minha!”, que tem direção artística e de comunicação da Fundação Bienal de Arte de Cerveira e da zet gallery.
O cão de Castro Laboreiro é uma antiga raça de cão autóctone de Portugal. Companheiro leal e dócil para a sua família, é indispensável na proteção dos rebanhos contra o ataque dos lobos que, nas imediações da região de origem, ainda hoje são frequentes.
Graças à sua vigilância constante e às suas patrulhas frequentes, é a sentinela ideal para as propriedades que lhe estão confiadas. Nobre de índole, muito ágil e ativo, tendo uma expressão severa e séria, podendo mostrar alguma hostilidade, mas meigo.
Tem um ladrar de alerta característico, que se inicia com um tom profundo, subindo em seguida em tons graves, para terminar em agudos prolongados.
