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GNR sinalizou 1142 idosos a viverem sozinhos ou isolados no Alto Minho

A GNR realizou, em outubro deste ano, mais uma edição da Operação “Censos Sénior” e identificou 1142 idosos sozinhos ou vulneráveis no distrito de Viana do Castelo.

Em comunicado, a GNR informou que, em todo o país, “sinalizou 44.484 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar em causa a sua segurança”.

São mais 2616 do que os registados no ano passado, sendo Viana do Castelo um dos três distritos com menos idosos naquela situação.

O maior número de idosos identificados a viver sozinhos ou isolados foi no distrito de Vila Real (5191 idosos), seguido da Guarda (5012), Viseu (3543), Faro (3521), Beja (3411), Bragança (3343), Portalegre (3130), Évora (2941) e Santarém (2099).

Castelo Branco (1826), Setúbal (1742), Braga (1575), Aveiro (1480), Coimbra (1254), Leiria (1203), Viana do Castelo (1142), Lisboa (1125) e Porto (946) são os distritos onde a GNR sinalizou menos idosos.

Na edição de 2021 da “Operação Censos Sénior“, foram realizadas “172 ações em sala e 3.431 ações porta a porta, abrangendo um total de 19.812 idosos”, refere a GNR.

A iniciativa visa “garantir um conjunto de ações de patrulhamento e de sensibilização à população mais idosa, que vive sozinha, isolada, ou sozinha e isolada, através da atualização dos registos das edições anteriores”.

“Durante a operação, os militares realizaram uma série de ações que privilegiaram o contacto pessoal com as pessoas idosas em situação vulnerável, no sentido de sensibilizarem e alertarem para a adoção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto, bem como para a adoção de medidas preventivas de propagação da pandemia de Covid-19”, destaca a nota.

A GNR adianta que vai continuar a “acompanhar os idosos sinalizados, através de visitas regulares às suas residências, no sentido de realizar mais ações de sensibilização e fazer a avaliação da sua segurança, colaborando com as demais entidades locais, na procura da melhor qualidade de vida da população idosa, em especial dos mais vulneráveis”, conclui.