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Bares e discotecas podem reabrir a partir de 1 de outubro

Os espaços de diversão noturna, encerrados desde março de 2020 devido à pandemia de Covid-19, podem reabrir a partir de 1 de outubro, para clientes com certificado digital ou teste negativo à Covid-19.

Em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro referiu que os estabelecimentos de diversão noturna podem abrir a partir daquela data para clientes com certificado digital, sem fazer referência à possibilidade de entrada nestes espaços mediante a apresentação de teste negativo à Covid-19.

O comunicado do Conselho de Ministros indica, no entanto, que para a entrada em bares e discotecas é “necessário certificado ou teste negativo”, tal como para viagens por via aérea ou marítima, visitas a lares e estabelecimentos de saúde e grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos.

O documento do Governo não especifica o tipo de teste que é necessário apresentar.

O primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, que na próxima semana deverá ser alcançada a meta de 85% da população vacinada contra a covid-19, pelo que é possível entrar, a partir de dia 1, na terceira fase do plano de desconfinamento anunciado no final de julho.

Em 29 de julho, o Governo anunciou que os espaços de diversão noturna poderiam reabrir na sua plenitude em outubro, quando as autoridades previam que 85% da população estivesse com a vacinação completa contra a Covid-19. No entanto, desde 1 de agosto, os bares e outros estabelecimentos de bebidas puderam funcionar desde que com as regras aplicadas à restauração, sem espaços de dança.

“Relativamente aos bares e discotecas, o passo que damos é enorme. São praticamente as únicas atividades que, desde o início desta pandemia, têm estado permanentemente fechadas. Porque todos sabemos que implicam uma grande proximidade entre as pessoas e uma grande interação entre as pessoas. A opção era tornar a máscara obrigatória, mas creio que todos compreendemos que não faz sentido, daí a exigência do certificado. O desejo que temos, naturalmente, é que esta seja uma condição que com o tempo possa desaparecer”, afirmou António Costa.

Notícia atualizada às 17h21