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Insolvências diminuem 3,8% no distrito de Viana do Castelo

Os 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo registaram, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, 50 pedidos de insolvência, um decréscimo de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Barómetro Informa.

De acordo com aquele barómetro, hoje consultado pela agência Lusa, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, 50 empresas declararam insolvência, contra 52 falências contabilizadas entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020.

Este valor representa 0,5% dos processos de insolvência registados em todo o país.
Nos últimos 12 meses, e apesar do impacto económico das restrições impostas pela pandemia de covid-19, o tecido empresarial da região assistiu a um aumento do número de nascimentos de empresas relativamente aos encerramentos.

De acordo com o Barómetro Informa, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021 foram constituídas 638 empresas e 264 fecharam portas.

Nos 12 meses anteriores (2019/2020), nasceram 809 empresas (menos 21,1% em relação a 2020/2021) e 323 empresas encerraram no distrito de Viana do Castelo, numa variação negativa de 18,3% relativamente ao ano anterior.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), Luís Ceia, justificou o aumento do número de empresas criadas relativamente aos encerramentos, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, com “novas oportunidades de negócio que surgiram associadas à pandemia de covid-19”.

“Há uma penalização dos nascimentos em relação ao ano anterior, que se explica pela crise e o receio de investir, sendo que é de registar que ainda assim houve alguma iniciativa com a criação de atividades que abriram para responder às oportunidades que surgiram com a pandemia de covid-19”, afirmou.

O presidente da CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, acrescentou que “os apoios lançados pelo Governo evitaram que muitas empresas tivessem encerrado”.