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Ponte de Lima dispõe de 23 desfibrilhadores instalados em 23 infraestruturas desportivas municipais do concelho

O Município de Ponte de Lima deu hoje nota que se associou ao Programa Municipal de Desfibrilhação Automática Externa (PDAE), adquirindo 23 desfibrilhadores instalados em 23 infraestruturas desportivas municipais do concelho.

“Trata-se de uma medida que faz a diferença entre a vida e a morte, sendo uma mais-valia para as instalações municipais que os albergam, assegurando uma resposta rápida em situações de paragem cardiorrespiratória”, salientou a autarquia.

Apesar de não ser uma obrigatoriedade, “a autarquia entendeu adquirir 23 dispositivos DAE, como uma resposta fundamental até aqui inexistente, e contribuindo para o aumento da segurança e qualidade dos serviços prestados”.

Estes desfibrilhadores estão nos seguintes espaços municipais: Pavilhão de Feiras e Exposições, Piscinas Municipais de Ponte de Lima e de Freixo; nos campos de futebol de Bertiandos, Correlhã, Cruzeiro; Gandra; Triunfo e Vitorino dos Piães; nas escolas EB 2 e 3 António Feijó, Arcozelo, Correlhã e Freixo.

Os Pavilhões Gimnodesportivos também dispõe deste equipamento, nomeadamente o de Ponte de Lima, Facha, Refoios, Feitosa; Trovela, Gandra; Ribeira, e Vitorino dos Piães.

A Quinta de Pentieiros e o Clube Náutico de Ponte de Lima dispõem igualmente de um DAE cada um.

A Câmara de Ponte de Lima informou ainda que “os colaboradores da Câmara Municipal e a representantes das entidades gestores dos edifícios nos quais foram instalados os equipamentos DAE receberam adequada e obrigatória formação que os habilita a operar com os respetivos equipamentos”.

O contrato de prestação deste serviço inicia-se no corrente mês e prolonga-se por um período de três anos, “representando um investimento municipal no valor total de 40 572,00€”.

Recorde-se que a paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca é a principal causa de mortalidade nos países desenvolvidos, acontecendo quase sempre fora do meio hospitalar, sendo que a experiência internacional demonstra que, em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas.