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Conselho Nacional da Juventude Popular aprova programa com medidas para o pós-pandemia

A Juventude Popular, que representa os jovens do CDS-PP, reuniu hoje o Conselho Nacional, que aprovou um programa com medidas para o pós-pandemia em áreas como o ensino ou o emprego.

Cerca de uma centena de jovens conselheiros estiveram hoje reunidos em Ponte de Lima, durante todo o dia, com medidas de proteção contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscara e lugares marcados e distanciados.

“O programa para a era pós-covid-19 foi aprovado por unanimidade”, disse o presidente da JP, Francisco Mota, indicado que foram aprovadas também as contas daquela estrutura e um voto de louvor aos profissionais que estiveram “na linha da frente” do combate à pandemia.

Os conselheiros debruçaram-se igualmente sobre a “estratégia de implantação da JP”, já com os olhos postos nas autárquicas do próximo ano.

Do programa, denominado “De uma geração para Portugal no pós-covid”, o presidente da JP destacou um “cheque-ensino” para que os alunos “possam escolher em liberdade a escola que querem frequentar”, quer seja no ensino público, quer no privado.

Com esta medida, o Estado comparticiparia às famílias “o custo médio” que tem com cada aluno, e “tudo o que for acima é responsabilidade da família”.

A Juventude Popular propõe igualmente “um contrato de transparência do ensino superior”, que facultaria “dados como o custo de vida na cidade e na região, taxa de empregabilidade real ou alojamento social disponível e rede de transportes disponíveis, para que possam os nossos jovens decidir em liberdade”.

Os jovens do CDS propõem também que a fatia do orçamento do Instituto do Emprego e Formação Profissional destinada à formação seja “injetado no incentivo ao emprego e em impulsionar estágios profissionais”.

O documento, que será entregue ao presidente do partido e ao presidente do grupo parlamentar, debruça-se ainda sobre temáticas como a saúde, a economia e a coesão territorial, e defende ainda que o futuro da TAP seja decidido pelo parlamento.

De acordo com Francisco Mota, em novembro deve ser marcado o congresso da JP.