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Paredes de Coura aprova contas de 2024 por unanimidade com indicadores financeiros positivos

A Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou por unanimidade, esta semana, a Prestação de Contas da Câmara Municipal relativas ao exercício de 2024. Os 29 votos favoráveis — 22 do PS, 4 do PPD/PSD-CDS/PP, 2 do PCP/PEV e 1 de um eleito independente — refletem o reconhecimento geral da boa saúde financeira da autarquia e da gestão rigorosa do executivo liderado por Vítor Paulo Pereira.

Entre os principais indicadores apresentados, destaca-se uma taxa de execução da receita de 84,4%, após a incorporação do saldo da gerência anterior, bem como a redução da dívida municipal em cerca de 758 mil euros. “Conseguimos conciliar a capacidade de investimento com a redução da dívida, o que nos permite preparar financeiramente projetos estruturantes para o futuro do concelho”, afirmou o presidente da Câmara.

A prestação de contas revela ainda um aumento de aproximadamente 9% nas receitas correntes face a 2023, enquanto as despesas totais ascenderam a 14,8 milhões de euros, o que representa um decréscimo de cerca de 4,5%. Já as despesas correntes registaram um ligeiro acréscimo de 5%, influenciado pelos encargos com pessoal e juros.

O documento destaca também o forte investimento nas funções sociais, nomeadamente nas áreas da educação, cultura, ambiente, recreação e desporto. Entre as intervenções realizadas, constam a requalificação do jardim de infância de Rubiães, a conclusão da rede de drenagem de águas residuais no âmbito do programa REACT-EU — cujas infraestruturas reverteram para o património municipal —, bem como obras na rede viária e nas zonas industriais de Formariz, Linhares e Ferreira.

A educação manteve-se como uma das prioridades da autarquia, com um investimento superior a 1,39 milhões de euros. “Apostamos na formação escolar das nossas crianças e jovens de forma inclusiva, contemporânea e com respeito pelas tradições locais”, sublinhou Vítor Paulo Pereira.

O autarca concluiu que os resultados financeiros agora apresentados são essenciais para garantir a continuidade das políticas de coesão social, inclusão e promoção da igualdade. “Não há ação social sem contas equilibradas”, reforçou, acrescentando que o concelho continua a afirmar-se como um território empreendedor, com crescimento económico e criação de emprego.