Altominho.tvA Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) vai promover duas ações de formação em março e outubro de 2025, de forma a combater a carência de oferta formativa na região, assim como para promover a qualificação e valorização do trabalho dos profissionais da cultura, em particular dos museus. As sessões carecem de inscrição e decorrerão em formato presencial, no Fórum Cultural de Cerveira.
Tendo em conta a elevada participação em edições anteriores, e reforçando o seu papel como entidade comprometida com a qualificação dos profissionais do setor da cultura e da museologia em particular, a FBAC vai dar continuidade ao seu programa formativo com duas sessões que contemplam áreas nucleares para o desenvolvimento do Museu – gestão de coleções, educação e mediação.
Num total de 12 horas, a formação “Conservação Preventiva e Gestão de Reservas” irá decorrer a 6 e 7 de março com Joana Amaral. A sessão tem como principal objetivo capacitar os profissionais de museus e outras instituições culturais para a aplicação de boas práticas de conservação preventiva e acondicionamento de bens culturais em reserva, com foco na mitigação de riscos e na criação de condições ideais.
Joana Amaral, conservadora restauradora e especialista na área de conservação preventiva, partilhará métodos de manuseamento e transporte de peças, abordando as normas de segurança e precauções para minimizar desgaste e danos físicos que possam ocorrer durante a movimentação ou exposição de obras de arte.
Já a 10 de outubro, a formação “Mediação Cultural” será orientada por Inês Bettencourt da Câmara e pretende capacitar profissionais de instituições culturais para o desenvolvimento de práticas de mediação que aproximem o público da arte contemporânea.
Para a formação, os participantes serão convidados a explorar e criar narrativas que conectem o público com as exposições, utilizando a arte contemporânea como ferramenta central para a interação.
A prática artística desenvolvida no Museu Bienal de Cerveira será um dos principais recursos para fomentar o diálogo crítico entre os visitantes e as obras, incentivando a participação ativa e a interpretação pessoal das criações artísticas. A formação valorizará a adaptação dos conteúdos a diferentes públicos, garantindo que todos, independentemente da sua idade ou contexto, possam envolver-se nas experiências culturais oferecidas pelo museu.
De referir que a iniciativa integra o “Conversas à margem”, programa formativo da FBAC que adota metodologias de educação formal e não formal e que integra a candidatura “Territórios sem fronteira” (Apoio Sustentado – Artes Visuais – 2025-2026), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. A FBAC é membro da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
