“A minha vida foi toda muito difícil, desde o início. Felizmente, a nível psicológico e físico, sempre enfrentei muito o meu problema e sempre me tentei superar.” As palavras são de Tomás Araújo, um dos mais de 3 mil jovens que este ano se juntaram ao contingente de novos alunos da Universidade do Minho.
Em entrevista ao jornal online da Uminho, Tomás Araújo, natural de Arcos de Valdevez, frisou que recusa vergar-se perante as dificuldades da deficiência motora e deixou bem claro que luta para que essas sejam cada vez menos limitativas dos seus objetivos.
“Eu sempre tive que crescer muito rápido, por causa do meu problema. O bullying também me fez crescer. Mas o preconceito está a mudar ao passo de uma tartaruga”, afirma o jovem de 18 anos.
Tomás espera estar licenciado em História daqui a três anos, mas o sonho proibido era ser polícia. Não podendo, fará tudo para ser alguém com capacidade de intervenção: “quero fazer algo que ajude as pessoas.”