A administração da Águas do Alto Minho vai ser assegurada por uma vogal até à nomeação do presidente que substituirá João Neves que passou, esta quarta-feira, a liderar a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Em resposta por escrito a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, a Águas do Alto Minho (AdAM) referiu que a “administração executiva da empresa continua a cargo da engenheira Fernanda Machado, que desempenha as suas funções de vogal executiva desde 2020”.
“A eleição dos órgãos sociais é uma competência da assembleia geral de acionistas”, acrescenta a empresa que gere as redes de abastecimento de água em baixa e de saneamento básico de sete dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo.
João Neves assumiu a presidência da ADAM a 1 de abril de 2021, sucedendo ao presidente não executivo da AdAM, Carlos Martins, que, na altura, informou o acionista maioritário da empresa, a Águas de Portugal (AdP), da sua intenção de deixar de exercer o referido cargo.
Na terça-feira, o Ministério das Infraestruturas, liderado por João Galamba, confirmou à Lusa que João Neves sucede a Nuno Araújo como presidente da APDL, após este não ter renovado o seu mandato no final do ano passado.
A Águas do Alto Minho, com sede em Viana do Castelo e cuja atividade operacional teve início a 1 de janeiro de 2020, cobre “uma área de 1.585 quilómetros quadrados e está dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, a cerca de 100 mil clientes e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.
A empresa de gestão das redes de abastecimento de água em baixa e de saneamento básico é detida em 51% pela AdP e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.