Andreia FerreiraA 31.ª edição do Festival Jazz de Viana do Castelo volta à Praça da Erva entre 27 e 30 de julho, com duas propostas internacionais e duas nacionais.
Depois de duas edições que decorreram em moldes diferentes devido à pandemia de Covid-19, a edição de 2022 acontece novamente na Praça da Erva, em pleno centro histórico de Viana do Castelo, onde o festival foi lançado em 1992, e também no Teatro Municipal Sá de Miranda.
“Voltar à Praça da Erva é uma emoção muito grande não só para a organização, mas também para os músicos. Muitos dos que já atuaram neste espaço relatam o ambiente único que se vive, pela proximidade com o público”, afirmou o responsável pela direção artística e produção do festival, David Martins, durante a apresentação do evento.
O produtor sublinhou a “mística” do espaço central do evento, que abre expectativas para “uma verdadeira enchente”.
“Apesar de ser um local no centro da cidade é, ao mesmo tempo, reservado, bonito e monumental, do ponto de vista arquitetónico, e, do ponto de vista acústico, reúne as condições necessárias para os concertos”, destacou.
O vereador da Cultura da Câmara de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, referiu que “o festival de jazz mais antigo do norte de Portugal e o segundo mais antigo do país” quer “continuar a afirmar-se no panorama nacional do jazz”, contando com “nomes sonantes” no programa.
O responsável destacou, nesta edição, a atuação de “um mito do jazz mundial”, o norte-americano Joey Defrancesco, que encerra o festival, no teatro municipal Sá de Miranda. Trata-se do único concerto com entradas pagas (20 euros).
O festival arranca com o trio de Ricardo Toscano e recebe ainda Puzzle 3, no dia 28 de julho, e Eduardo Niebla, no dia 29. Os três concertos terão lugar na Praça da Erva e têm entrada livre.
Os espetáculos decorrem sempre às 22h00.
