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Plano de salvaguarda de Santo António de Val de Poldros em discussão pública

O Plano de Pormenor de Salvaguarda do património “ancestral” da branda de Santo António de Val de Poldros, em Riba de Mouro, Monção, vai estar em audição pública por 15 dias.

Segundo o edital publicado esta terça-feira em Diário da República, o período de participação preventiva ao Plano de Pormenor da Salvaguarda de Santo António de Val de Poldros de 15 dias começa na quarta-feira.

A branda de Santo António de Val de Poldros, situada na aldeia de Riba de Mouro, está localizada a cerca de 1.200 metros de altitude na serra da Peneda, à entrada do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

Os interessados “poderão proceder à formulação de sugestões, bem como à apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do respetivo procedimento de elaboração”, daquele instrumento.

Anteriormente, a Câmara de Monção explicou que o plano “pretende preservar os valores patrimoniais e culturais daquela área, maximizando as sinergias e potencialidades e minimizando os impactos negativos”.

O documento, cuja elaboração foi aprovada numa reunião descentralizada da Câmara de Monção, realizada na freguesia de Parada, “preconiza a conservação e valorização de todos os edifícios e espaços públicos, visando a preservação da área intervencionada”.

O plano agora em audição pública visa ainda “definir as condicionantes formais e funcionais dos futuros projetos urbanísticos naquela zona protegida, cuja extensão abrange 16 hectares”. Com aquele instrumento, “estarão criadas as condições para prevenir eventuais impactos negativos e projetar uma estratégia equilibrada e sustentada”.

A branda de Santo António de Val de Poldros “ergue-se sobranceira ao rio Vez, proporcionando fantásticas panorâmicas sobre toda a região”. Além da importância do conjunto arquitetónico, o património cultural e social é outra das apostas do plano de salvaguarda daquela zona que “desempenha um papel relevante como motor de desenvolvimento económico e turístico”.

Há mais de 20 anos, os últimos brandeiros deixaram este povoado de montanha, apenas habitado durante os meses quentes para aproveitar os pastos verdes.