O incêndio que deflagrou cerca das 17h08 em Leiradelo, na União de Freguesias de Anhões e Luzio, permanece ativo cerca das 23h50, mas o seu “nível de perigosidade” já diminuiu, assim como a intensidade do vento.
Segundo o que a AltominhoTV consegui apurar junto do comandante dos bombeiros de Monção “a zona habitacional de Leiradelo já se encontra fora de perigo”.
“Neste momento existem duas frentes ativas, uma delas perto de ficar extinta e outra mais complicada que inspira maiores cuidados pois encontra-se numa zona de mato e de difícil progressão e dirige-se para a zona do parque eólico”, referiu.
Cerca das 23h50 combatiam este incêndio, 75 operacionais e 23 viaturas. Segundo informações, estarão também no terreno três brigadas de sapadores florestais, duas de Monção e uma dos Arcos de Valdevez, num total de 15 elementos.
Outro incêndio que fustigou o Alto Minho durante a tarde desta terça-feira ocorreu no lugar da Cheda, na união das freguesias de Souto e Tabaçô, Arcos de Valdevez, acabou por não ser evacuado como esteve previsto, porque os operacionais conseguiram a rotação das chamas no sentido contrário ao das habitações e o incêndio já foi extinto entretanto.
De acordo com o comandante dos bombeiros de Arcos de Valdevez, apesar de no local, as equipas estarem prontas para a retirada dos moradores, como chegou a ser anunciado, tal não foi necessário porque os operacionais que combatiam o incêndio conseguiram a “rotação das chamas” e que as mesmas seguissem em sentido contrário aos das habitações.
“O incêndio já se encontra apagado”, assegurou o comandante, realçando a cooperação entre os diferentes operacionais que atuaram no combate às chamas, onde às 19h00 estavam no terreno 54 operacionais e 13 viaturas, apoiadas pelo único meio aéreo sediado no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez.
Em Viana do Castelo, o incêndio que deflagrou cerca das 09h20 na freguesia de Vila Nova de Anha, encontrava-se esta noite na “fase dominada”, assegurou o comandante dos bombeiros de Viana do Castelo, referindo, contudo, tratar-se de um “trabalho complicado” dada a “quantidade de material de fácil combustão que existe no terreno”.
No local, estão 29 operacionais e nove viaturas de combate às chamas.