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Câmara de Cerveira apela à Águas do Alto Minho melhoria da comunicação e do serviço prestado aos clientes

O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira lamentou esta quarta-feira a falta de resposta da Águas do Alto Minho (AdAM) e reforçou apelo para que seja cumprido plano para responder a problemas de comunicação com os clientes.

Em comunicado enviado às redações, a autarquia explica que, “nos últimos dias, dezenas de cerveirenses têm reportado à Câmara Municipal o seu profundo descontentamento relativamente ao deficitário serviço de atendimento telefónico e à demora do serviço presencial prestado pela Águas do Alto Minho”.

“O município de Vila Nova de Cerveira lamenta que este tipo de situações ainda se mantenham, reforçando o apelo à entidade para que, rapidamente e de forma definitiva, estes constantes problemas sejam ultrapassados”, lê-se na nota enviada à imprensa.

O autarca de Vila Nova de Cerveira revelou que a Câmara Municipal “tem conhecimento de utilizadores em desespero por, diariamente, efetuarem dezenas de tentativas de chamadas para a AdAM que não são nem atendidas nem devolvidas, além de pedidos de instalação de ramais que já estão pendentes há semanas com vidas em suspenso pela falta de um bem essencial como o é a água e das dificuldades sentidas na concretização dos pagamentos através de transações eletrónicas”.

“Atenta a este permanente impasse que se prolonga há já demasiado tempo e os constrangimentos causados no dia a dia das pessoas, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira considera que não são estes os objetivos subjacentes à criação da empresa AdAM que se baseavam no reforço da melhoria da qualidade serviço em todos seus vetores, e portanto, o município cerveirense sente que as expetativas estão longe de ser cumpridas”, afirma o autarca, citado naquela nota.

A autarquia reforça “a necessidade de cumprimento e reforço do plano anunciado em abril pelo Conselho de Administração para melhorar e flexibilizar a comunicação da AdAM, bem como o serviço prestado aos seus clientes”.

O presidente do conselho de administração da Águas do Alto Minho, Carlos Martins, tinha anunciado, no passado mês de abril, um plano para responder a problemas de comunicação com os clientes, causados pelo encerramento de oito postos de atendimento devido à pandemia de Covid-19.

Carlos Martins disse na altura que o plano de ação foi delineado com os municípios e, como primeira medida, apontou a adjudicação de um serviço de ‘call center’ que irá operar com oito postos de atendimento telefónico. Com “o apoio dos municípios, serão mobilizados mais recursos humanos”, e “adquiridos equipamentos telefónicos, para reforçar o atendimento telefónico”, referiu.