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ULSAM entre os 11 hospitais portugueses premiados com mais autonomia

O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) disse hoje em Viana do Castelo que dos 11 hospitais com melhor desempenho que vão ter liberdade de gestão em 2019 sete são da região Norte.

“Das 11 instituições, sete são da região e terão, no próximo ano, mais autonomia (…) Orgulhamo-nos de ter sete em 11 instituições a nível nacional (…). Isto também quer dizer que, apesar de tudo, vale a pena esforçarmo-nos porque o esforço, mais tarde ou mais cedo, também é recompensado”, afirmou Pimenta Marinho.

O responsável, que falava no hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, durante a cerimónia de entrega pela Câmara local à maternidade de um cheque de quase 30 mil euros para ajudar na compra de uma central de cardio-ecotomografia, referiu que entre os 11 hospitais do país que, a partir de 2019, vão passar a ter mais autonomia está a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), não especificando as restantes.

“Há 11 instituições a nível nacional e uma delas é a ULSAM que, no próximo ano, vai ter mais autonomia para poder fazer contratações e investimentos. É o reconhecimento pelo trabalho feito pelos profissionais e pelo conselho de administração”, destacou Pimenta Marinho.

A ULSAM é constituída por dois hospitais, o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.

O presidente da ARS-Norte aplaudiu a medida por considerar “não fazer sentido que para contratar um assistente operacional, um capelão ou um assistente técnico seja preciso falar com o senhor ministro”.

“Vemos como muito positivo o facto do atual Orçamento de Estado, que está ainda em discussão e que será certamente aprovado, prever que as instituições que têm melhor gestão, que tem mais baixo custo por doente padrão possam ter um grau de autonomia maior, no próximo ano”, referiu Pimenta Marinho.