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Colete de salvação em pesqueiras do rio Minho obrigatório a partir de novembro

O uso do colete de salvação será obrigatório, a partir de novembro e até fevereiro de 2019, nas pesqueiras do rio Minho, refere o edital de pesca daquele curso internacional de água, hoje publicado em Diário da República.

Contactado pela agência Lusa, o capitão do porto de Caminha, Pedro Costa, explicou que o uso obrigatório de colete é a alteração “mais significativa do documento que regula a atividade de pesca no rio Minho, que vai iniciar-se, em novembro de 2018, com a safra do meixão e terminar em fevereiro de 2019”.

Pedro Costa explicou que a medida, aprovada em maio pela Comissão Internacional de Limites entre Portugal e Espanha, surge na sequência dos dois acidentes mortais registados este ano no rio, envolvendo aquelas estruturas, em pedra, onde são colocadas redes para a captura da lampreia.

Um dos casos ocorreu em fevereiro, com um pescador de 56 anos de idade, de Messegães, em Monção, e outro em abril, vitimando um homem de 67 anos, de Alvaredo, Melgaço.

“Com a obrigatoriedade de uso do colete”, disse, “caso o acidente aconteça prevenimos a sua gravidade”, especificando que “o uso do colete garante a flutuabilidade ao pescador que, ao cair, mais probabilidades terá de se salvar”.

Pedro Costa, que preside juntamente com o comandante naval do Minho, da Galiza, àquela comissão internacional, adiantou que, além daquela medida, o edital hoje publicado em Diário da República define as datas de pesca da lampreia nas pesqueiras que, na nova temporada, vai decorrer entre 15 de fevereiro e 16 de maio de 2019.

Já a pesca daquele ciclóstomo no rio Minho vai fazer-se entre 02 de janeiro e 20 de abril de 2019 e a pesca do meixão (enguia bebé) entre 01 de novembro de 2018 e 11 de fevereiro de 2019.