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Vivência internacional em Taiwan desafia e transforma estudantes do Politécnico de Viana do Castelo

As estudantes Angélia da Silva e Lorrane Barbosa, ambas da Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL-IPVC), regressaram recentemente de Taipé, em Taiwan, “com a certeza de que a experiência Erasmus+ foi muito mais do que uma etapa académica: foi também um mergulho cultural e humano que as marcou para sempre”, deu hoje nota o IPVC.

Ambas contam agora as aventuras que viveram e os desafios que encontraram num país e numa cultura totalmente diferentes daqueles a que estavam habituadas, quer em Portugal, quer no Brasil, país de origem de ambas.

Estudante do mestrado em Treino Desportivo, na ESDL-IPVC, Angélia da Silva é apaixonada pela modalidade que pratica, o futsal. Em Taipé encontrou um terreno fértil para crescer, numa realidade que descreve como diferente de tudo o que conhecia até então: “Os profissionais com quem trabalhámos estão a tentar promover o futebol e o futsal junto de crianças pequenas, e percebi que era uma oportunidade única para mim, tanto na área profissional como também pela curiosidade cultural. Foi um desafio enorme, mas voltei melhor pessoa, mais atenta e mais disponível para novas aventuras”, sublinha.

Na bagagem trouxe muito mais do que conhecimento técnico. Trouxe diferentes formas de ensinar, treinar e organizar. Mas também, confessa, trouxe a experiência cultural que lhe abriu horizontes pessoais e profissionais. “Isto é ‘internacionalizar’”, diz.

Angélia da Silva não foi sozinha na viagem para Taiwan. No mesmo avião seguia também Lorrane Barbosa, que frequenta o mestrado em Fisiologia do Exercício e Promoção da Saúde, também na ESDL-IPVC. Mais habituada a trabalhar com adultos, não virou a cara ao desafio de abraçar uma aventura que a tirou por completo da zona de conforto e a fez crescer e aprender como poucas experiências que já tinha tido: “Trabalhar com crianças, algo completamente novo no meu percurso que está mais ligado ao acompanhamento de adultos, foi algo que me permitiu adquirir uma outra visão, porque as necessidades de uma criança são muitos díspares de um adulto. Além do desafio linguístico, tenho a certeza de que esta experiência me deixou muito mais preparada para o futuro.”

A terminar o mestrado na ESDL-IPVC, Lorrane Barbosa afirma que aprendeu “muito com as diferenças culturais e com a necessidade” de se adaptar. “Estar num contexto muito diferente daquele que encontro no meu dia a dia ensinou-me a ser mais criativa e puxou muito por mim. Esta experiência ajuda-nos a encarar o mercado de trabalho com outras ferramentas”, afirma.