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Construção de nova estrutura para idosos em Viana do Castelo com apoio de 1,7 ME

A construção da Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) iniciada em 2021 pelo Centro Social e Cultural de Carreço, em Viana do Castelo, garantiu um financiamento público de 1.749.065 euros, foi divulgado.

Em comunicado enviado às redações, a autarquia explicou que “o novo equipamento, cuja construção se prevê concluída no próximo ano, terá capacidade para 49 residentes e criará cerca de 30 postos de trabalho, permitindo assim alargar a capacidade de resposta da instituição às necessidades da comunidade”.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do Centro Social e Cultural de Carreço, Viana da Rocha, adiantou que a segunda ERPI da instituição começou a ser construída em novembro de 2021 e tem conclusão prevista para final de março, num investimento global de 3,5 milhões de euros.

“A construção já está bastante avançada. Este financiamento vai dar fôlego à instituição”, afirmou o responsável, lamentando, no entanto, que a nova ERPI “não vai conseguir dar responder a todos os utentes que estão lista de espera”.

Viana da Rocha referiu ter “80 idosos em lista de espera”, não sendo possível “conseguir servir todas as pessoas”.

Na nota, a autarquia destaca que o Centro Social e Cultural de Carreço é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) e, como tal, possui como âmbito de intervenção a área social.

Foi fundado em 1994 “com o intuito de colmatar graves lacunas sociais na freguesia, designadamente a precariedade de vida dos idosos e a falta de acompanhamento e apoio às faixas etárias mais jovens”.

Atualmente com seis respostas sociais protocoladas com a Segurança Social, o Centro Social e Cultural de Carreço conta com mais de 700 sócios.

Com uma equipa técnica multidisciplinar, que integra 60 trabalhadores, a IPSS tem em funcionamento uma ERPI que acolhe 23 idosos, centro de dia, serviço de apoio domiciliário, centro de convívio, que serve mais de 100 idosos, creche, frequentada por 43 crianças, e cantina social, e fornece, todos os meses, cabazes alimentares a 200 famílias carenciadas.

O protocolo de financiamento pelo Programa de Recuperação e Resiliência foi assinado, na quinta-feira, pelo presidente da Câmara, Luís Nobre, numa cerimónia presidida pela ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho.