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Incêndios: 180 militares reforçam ações de vigilância em apoio à Proteção Civil

Cento e oitenta militares das Forças Armadas vão reforçar, entre hoje e terça-feira, as ações de vigilância aos incêndios em 13 distritos do país em apoio à Proteção Civil face “à manutenção das elevadas temperaturas”, foi hoje anunciado.

As patrulhas, 15 do Exército e cinco da Marinha vão reforçar “as ações de vigilância terrestre e patrulhamento dissuasor em 13 distritos de Portugal continental, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na prevenção de incêndios”, adianta o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) em comunicado.

Segundo o EMGFA, este reforço surge no seguimento do pedido da ANEPC ao Estado-Maior-General das Forças Armadas, com “o objetivo de incrementar as ações de prevenção um pouco por todo o país, com especial incidência nos distritos de Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Portalegre, Porto, Santarém e Viana do Castelo, Vila Real e Viseu”.

Estes militares somam-se aos 119 que já se encontram nas mesmas funções em grande parte do território nacional, 108 dos quais estão a apoiar o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e nove estão em missões de vigilância, dissuasão e sensibilização da população.

Há ainda dois militares que constituem a tripulação do helicóptero “Koala” da Força Aérea, que realizam operações de reconhecimento, avaliação e coordenação de outros meios aéreos no combate aos incêndios rurais.

O Estado-Maior-General das Forças Armada sublinha ainda que, através dos seus oficiais de ligação aos Comandos Distritais de Operações de Socorro, mantém o acompanhamento, em permanência, da evolução da situação operacional.​​​

Na sexta-feira, a Proteção Civil avisou a população para o risco muito elevado ou máximo de incêndio rural nas regiões Norte, Centro e Algarve, devido ao tempo quente e seco e ao vento forte previstos para este fim de semana. 

No aviso, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) realça que a subida de temperatura esperada para o Algarve e o vento forte no Litoral Oeste levam ao agravamento do risco de incêndio nestas regiões.