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António Barbosa sublinha que preservação ambiental do território é um bem inestimável

O presidente da Câmara de Monção informou hoje através de comunicado, que o “Executivo Municipal está atento e vigilante a todos os passos nesta matéria”.

Em causa está o aviso publicado, no dia 20 de março, em Diário da República (DR) em que se anuncia que uma empresa australiana (Fortescue Metals Group Exploration) requereu a atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais, entre os quais lítio. António Barbosa sublinha que “a preservação ambiental do nosso território é um bem inestimável que tudo faremos para proteger”. Assegura ainda que os interesses da população monçanense estarão sempre em primeiro lugar em detrimento de qualquer interesse económico.

“Desde o despoletar deste processo, estamos em permanente contacto com as câmaras vizinhas de Melgaço e Arcos de Valdevez, preparando uma posição conjunta para apresentar reclamação fundamentada à Direção Geral de Energia e Geologia dentro do prazo estabelecido no aviso publicado no Diário da República”, refere.

Esta é uma matéria que está a suscitar grande preocupação junto da população destes 3 concelhos e do Alto Minho em geral, e tem levado à criação de vários grupos de discussão, maioritariamente na rede social facebook.

Recordamos que a área de prospeção abrangida no Alto Minho está localizada nos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço e Monção, num total de 74,7 km2:

Caso seja autorizado, o pedido de prospecção abrangerá diversas freguesias destes 3 concelhos:

Sistelo, Cabreiro, Soajo, Gavieira (no concelho de Arcos de Valdevez); Parada do Monte, Cousso, Gave e Penso (no concelho de Melgaço); Riba de Mouro, Barbeita, Badim, Tangil, Podame, Segude, Ceivães, Sá, Valadares, Messegães (no concelho de Monção).