O presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) esclareceu, esta sexta-feira, que cerca de 200 médicos de medicina geral e familiar têm vínculo contratual e seis prestam serviços naquela estrutura.
Em comunicado enviado à agência Lusa, na sequência de um requerimento apresentado pelos três deputados do PSD eleitos pelo distrito de Viana do Castelo à ministra da Saúde, Franklim Ramos explicou que, além dos 200 profissionais com “contrato definitivo”, a ULSAM “contratou seis médicos em regime de prestação de serviço” para fazer face “a situações de doença prolongada, aposentação e morte”.
“É necessário substituir rapidamente estes profissionais de forma a garantir a prestação de cuidados à população de forma ininterrupta”, sustentou, acrescentando que, “nos próximos concursos, algumas dessas situações serão contempladas, em definitivo”.
No requerimento enviado à ministra Marta Temido, os deputados do PSD dizem que entre as “condições preocupantes” dos profissionais de saúde da ULSAM está a dos “médicos de medicina familiar das Unidades de Saúde Familiar e Unidades de Cuidados de Saúde Primários a trabalharem a recibo verde”, o que, consideram, causa “enorme instabilidade aos serviços, face à grande mobilidade que resulta da procura de melhores condições de trabalho”.
A ULSAM é constituída por dois hospitais, o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.
Fonte: Lusa