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Viana investe cerca de dois milhões de euros em transportes e apoios escolares

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, um investimento global de cerca de dois milhões de euros em transportes escolares e em auxílios económicos a alunos carenciados para o ano letivo 2018/2019.

A proposta de plano de transportes apresentada pela maioria socialista naquela autarquia prevê um investimento de 1,1 milhões de euros, “sendo da responsabilidade direta da câmara municipal mais de 967 mil euros, cerca de 83% daquele montante”.

“O restante será suportado pelas autarquias com alunos a frequentar estabelecimentos no concelho de Viana do Castelo, mais de 24 mil euros (2,2%), e pela comparticipação, em 50%, pelos alunos a frequentar o ensino secundário, mais de 116 mil euros (14,3%)”, lê-se na proposta hoje aprovada.

O número de alunos estimado para transportar no ano letivo 2018/2019, com base nos elementos fornecidos pelos respetivos estabelecimentos é de 2.633, distribuídos pelo ensino pré-escolar, primeiro e segundo ciclos (667 alunos), terceiro ciclo (988), secundário (246) e circuitos especiais (destinados a alunos que residam a mais de três a quatro quilómetros dos estabelecimentos ensino).

Os auxílios económicos destinados a alunos carenciados do primeiro ciclo de ensino básico e da educação pré-escolar que, incluem a aquisição de material escolar, refeições e atividades de animação e apoio às famílias, vão abranger cerca de 2.000 crianças, num investimento superior a meio milhão de euros.

No final da reunião ordinária do executivo municipal, em declarações aos jornalistas, a vereadora da Educação, Maria José Guerreiro, indicou que estas medidas hoje aprovadas irão ser adequadas à Carta Educativa do concelho, atualmente em processo de revisão, no Conselho Municipal de Educação.

“Teremos que proceder a alguns ajustamentos a nível de Carta Educativa. Neste momento temos 45 salas de aula que não estão ocupadas. Isso pode, eventualmente, significar alguma transferência de alunos, algum encerramento de escolas mas, neste momento, ainda não temos nenhuma decisão”, frisou.

Maria José Guerreiro adiantou que “até ao final de maio, junho haverá algumas clarificações a aplicar no próximo ano letivo”, admitindo que as eventuais alterações à Carta Educativa poderão ser aplicadas “faseadamente, umas no próximo ano letivo e outras no seguinte”.