A Câmara de Monção anunciou hoje a venda de três lotes de terreno numa zona industrial do concelho pelo preço máximo de 25 euros o metro quadrado para atrair empresas, criar postos de trabalho e fixar população.
Em comunicado, aquela autarquia do Alto Minho, liderada pelo social-democrata António Barbosa, adiantou que os investidores interessados podem candidatar-se à aquisição daqueles lotes, até 16 de março, “estando o montante final diretamente relacionado com a atividade a exercer e o número de postos de trabalho previstos para naturais e residentes em Monção”.
Situados no polo empresarial da Lagoa, na freguesia de Cortes, os três lotes industriais, com preço mínimo de venda de 12,50 euros e máximo de 25, destinam-se à instalação de armazém, oficina, serviços ou unidades industriais.
“A geração de riqueza, através da captação de investimentos estruturantes e consequente elevação dos níveis de empregabilidade no concelho, é um dos objetivos do executivo, cuja estratégia central assenta na fixação da população na sua terra”, sustentou o município, justificando a venda a “preços competitivos” daqueles terrenos.
No polo empresarial da Lagoa, a cerca de três quilómetros do centro histórico de Monção e da ponte internacional com Salvaterra de Miño, na Galiza, “estão instaladas várias empresas portuguesas e espanholas” que se dedicam “à construção de recuperadores de calor para uso doméstico, caldeiras para aquecimento central, fabricação de portas e janelas em PVC, componentes metálicos para automóveis e artigos em granito”.