Delfim Dantas, de 19 anos, é o mais recente reforço da equipa Sub-23 do Gil Vicente, depois de dez anos ao serviço do Âncora Praia.
Em declarações à Altominho TV, André Cunha, presidente do Âncora Praia, realça que este é o “culminar de um trabalho que o clube tem vindo a realizar ao longo dos últimos cinco anos”.
“Fomos sem dúvida um dos clubes da nossa Associação que mais cresceu a nível de atletas na formação. Em nenhum momento iludimos atletas ou pais com mentiras e falsas expectativas, primamos sempre pela verdade, acreditando que o caminho é este. Olhamos para a formação de forma diferente do normal, não a vendo como umas das formas de financiamento do clube”, começa por explicar o dirigente.
“É certo que o Delfim foi o expoente máximo no que diz respeito a saídas para clubes. Mas não posso deixar de falar de todos os outros atletas, que nos últimos anos saíram para grandes do futebol português, quer a nível masculino quer a nível feminino. Este ano, o clube também concluiu o processo de Certificação de Entidade Formadora com 3 Estrelas, o que nos enche de orgulho”, frisa.
No que diz respeito às qualidades do extremo, “enquanto pessoa e atleta”, André Cunha não se poupa nos elogios.
“É um miúdo por quem tenho uma admiração pessoal, sempre acreditou que podia chegar onde está agora. Apesar de todas as contrariedades que foi tendo ao longo do seu percurso de formação e do contexto amador em que estava inserido, nunca se desviou do seu foco. Desde sempre, para além dos treinos da equipa, treinava duas, três horas por dia sozinho. Nem nas pausas futebolísticas parava”, conta.
“É super rigoroso com a alimentação e horários de descanso. Com 19 anos, não vai a bares ou discotecas. Como jogador, é admirado por todos, quer adeptos, colegas de equipa e adversários. Na minha opinião, é um jogador fora da caixa, com bola faz coisas que só estão ao alcance dos melhores. É um craque!” acrescenta.
Em relação ao futuro do atleta, natural de Vila Praia de Âncora, o responsável acredita que, “cruzando-se com as pessoas certas”, ainda vai dar muito que falar.
“Tem uma margem de progressão incrível. Ele, para o futuro, só precisa de ser o Delfim!”, conclui.










