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Temperaturas sobem e colocam Viana do Castelo sob aviso amarelo

Depois de uns dias mais cinzentos, as temperaturas máximas vão voltar a subir. A partir desta terça-feira, os termómetros sobem entre 4ºC e 8ºC em algumas regiões do continente e na quarta-feira prevê-se um aumento das mínimas com noites tropicais, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Para esta terça-feira prevê-se céu pouco nublado ou limpo e vento fraco a moderado do quadrante norte, sendo de sudoeste no sotavento algarvio durante a tarde, soprando moderado a forte na faixa costeira ocidental a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas até ao início da manhã e durante a tarde.

A previsão aponta ainda para a possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral Centro e subida da temperatura máxima, exceto na costa sul do Algarve, que será acentuada em algumas regiões do Norte e Centro.

As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Coimbra) e os 18 (em Faro) e as máximas entre os 25 (em Aveiro) e os 34 (em Évora, Beja, Santarém e Castelo Branco). Em Viana do Castelo, os termómetros podem variar entre os 14 e os 29 graus. 

Devido à previsão de tempo quente, dezassete distritos de Portugal continental, com exceção de Faro, vão estar sob aviso amarelo na quarta e quinta-feira.

Na quarta-feira, o aviso amarelo abrange os distritos de Évora, Porto, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Coimbra e Braga e vai estar em vigor entre as 10h00 e as 18h00 de quinta-feira.

Para quinta-feira, o IPMA emitiu aviso amarelo (entre as 10h00 e as 18h00 deste dia) para os distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro, Castelo Branco e Portalegre.

Ainda de acordo com o IPMA, as temperaturas vão manter-se altas até sexta-feira, esperando-se uma descida a partir de sábado. 

Maior parte do país em risco muito elevado de exposição aos raios UV 

No continente apenas o distrito de Viana do Castelo apresenta risco elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), estando os restantes 17 distritos com níveis muito elevados, bem como o arquipélago da Madeira.

No arquipélago dos Açores, as ilhas das Flores, Faial e Terceira apresentam hoje risco moderado enquanto São Miguel está com níveis baixos.

O índice ultravioleta varia entre 1 e 2, em que o risco de exposição à radiação UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).

Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13h00 de cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Agravamento do risco de incêndio

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou, esta segunda-feira, para o agravamento do risco de incêndio até sexta-feira devido a valores “muito elevados a máximos” em todo o território, com o aumento da temperatura e a diminuição da humidade.

Num “aviso à população” ANEPC refere que, de acordo com informações do IPMA, até sexta-feira a temperatura vai subir, variando entre os 30 e os 35 graus, podendo atingir valores superiores no interior (39).

O IPMA destaca que o valor da humidade relativa do ar diminuirá para entre 20% e 30% e mesmo durante a noite não se registarão valores superiores a 50%, inclusivamente no litoral.

O vento deverá ser fraco a moderado, temporariamente com rajadas fortes, até 40 quilómetros por hora.

Por causa das condições meteorológicas, a ANEPC recorda que durante o período crítico de incêndios, entre 01 de julho e 30 de setembro, é proibido fazer queimadas extensivas ou queima de amontoados sem autorização, não é permitido utilizar fogareiros e grelhadores nas zonas críticas do espaço rural, nem fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.

A ANEPC recomenda ainda “a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais, observando as restrições em vigor e tomando especial atenção à evolução do perigo de incêndio para os próximos dias”.