A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira formalizou, esta segunda-feira, um protocolo de colaboração com o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) para a criação de um Centro de Inovação.
O novo espaço vai ficar instalado no edifício contíguo ao Centro de Saúde (antiga Galaecia), que albergará, além do Centro de Inovação de Cerveira, formação especializada, serviços sociais do município e segurança social.
“Com uma Zona Industrial tão vigorosa, corroborada pelos mais recentes indicadores da CCDR-N que coloca Vila Nova de Cerveira como o 15º concelho mais exportador da Região Norte, entre os 86 municípios, o objetivo não é atrair mais Indústria de mão de obra intensiva, pois a existente já é suficiente, mas antes captar investimento especializado, na vertente laboratorial e de investigação”, afirma Rui Teixeira, Presidente da Câmara Municipal.
Rui Teixeira explica que esta parceria com a Universidade do Minho “é um primeiro passo para a criação do ansiado e necessário Centro de Inovação de Cerveira, no sentido de potenciar a capacidade de criação de conhecimento, assente na formação de recursos humanos mais qualificados, reforçando a intensidade tecnológica na produção de bens e serviços orientados para cadeias de valores globais e aproximando o sistema científico e tecnológico das atividades económicas, sociais e criativas”.
O protocolo resulta do esforço e compromisso da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira em alinhar a oferta com as necessidades dos diferentes atores, promovendo a inovação cooperativa e interdisciplinar, bem como contribuir para o reforço da competitividade das empresas e, consequentemente, para o desenvolvimento socioecónomico do concelho e da região no domínio de desenvolvimento de produtos, modelos de negócios, sistemas, serviços e soluções inovadoras da base polimérica de abrangência multisectorial.
A área específica do Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) visa evidenciar a capacidade endógena regional de responder, em tempo útil, às tendências do setor dos plásticos e compósitos a desafios específicos de inovação, promovendo a participação das empresas em projetos de investigação, desenvolvimento e inovação nacionais e europeus, e auxiliando na qualificação de recursos humanos em engenharia de polímeros das empresas.
É igualmente objetivo promover uma cultura de desenvolvimento sustentável e economia circular nos vetores ambiental, sociológico e económico, com foco particular na utilização de matérias-primas nacionais e dos recursos endógenos.
O presente protocolo vai vigorar por um período de três anos, podendo ser automaticamente renovado por períodos anuais sucessivos.