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Igreja Matriz de Ponte de Barca vai ser alvo de intervenção

Na sequência de uma proposta apresentada pelo Presidente da Câmara, Augusto Marinho, foi aprovada, em Reunião de Câmara, a minuta do protocolo que será celebrado entre o Município de Ponte da Barca, a ESTAMO – Participações Imobiliárias, S.A., (empresa pública que detém o património do Estado) o Património Cultural, IP. e a Paróquia de S. João Baptista de Ponte da Barca, com vista a proceder a uma intervenção “urgente” na emblemática Igreja Matriz de Ponte da Barca.

Para o Presidente da Câmara, Augusto Marinho, “esta intervenção é urgente e representa um compromisso essencial com a preservação do património histórico de Ponte da Barca”.

A recuperação da Igreja Matriz “será uma realidade, partindo de imediato numa primeira fase correspondente à salvaguarda do telhado deste edifício classificado”.

No protocolo aprovado, o Município de Ponte da Barca “assumirá o papel de entidade adjudicante nos procedimentos pré-contratuais e contratuais, conforme previsto no Código dos Contratos Públicos”.

A ESTAMO – Participações Imobiliárias, S.A. “irá colaborar na gestão integrada do património imobiliário do Estado, garantindo a viabilização das intervenções necessárias na igreja”.

Por sua vez, o Património Cultural, IP. “compromete-se a assegurar o cumprimento das obrigações do Estado no que diz respeito à salvaguarda, conservação, restauro, valorização, divulgação e internacionalização do património cultural, uma vez que o edifício da Igreja Matriz pertence formalmente a esta instituição do Estado”.

Além disso, poderá mobilizar recursos do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural para financiar as medidas necessárias à proteção da igreja.

A Paróquia de S. João Baptista de Ponte da Barca participará ativamente no processo, “colaborando na definição das necessidades específicas da igreja e na promoção da sua fruição cultural junto da comunidade local e dos visitantes”.

A autarquia deu nota ainda que “numa primeira fase será realizada uma intervenção destinada aos trabalhos de limpeza, reparação e conservação da cobertura e fachadas, de modo a evitar as infiltrações de água. Posteriormente, proceder-se-à à reabilitação e restauro geral do imóvel, designadamente do seu interior e espaços adjacentes”.

Este protocolo “representa um passo significativo na preservação do património cultural e reforça o compromisso das entidades envolvidas com a valorização do legado histórico e arquitetónico do país”.