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Relatórios revelam dados positivos sobre Vila Nova de Cerveira

Vila Nova de Cerveira ocupa os primeiros lugares na lista dos municípios do Alto Minho que demonstram melhor eficiência económico-financeira, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2022, tornado público no passado dia 28 de setembro.

Este ranking é da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho, com o apoio da Ordem dos Contabilistas e do Tribunal de Contas.

Os autores tiveram em linha de conta o desempenho dos municípios em indicadores como o índice de liquidez, a razão entre o EBITDA e os Proveitos Operacionais, o peso Passivo exigível no Ativo, o passivo por habitante, o grau de cobertura das despesas, o Prazo Médio de Pagamentos, o grau de execução do saldo efetivo, na ótica dos compromissos, o índice de Dívida Total e o índice de Superavit e impostos diretos por habitante.

De acordo com o Anuário, o Município Cerveirense apresenta dados positivos em vários dos  indicadores referidos.

De sublinhar que, no que diz respeito à população, o Município de Vila Nova de Cerveira obtém mais um indicador positivo, mantendo uma tendência de crescimento populacional, passando de 8 923 habitantes em 2021 para 9 175 em 2022, ou seja, mais 252 indivíduos em apenas um ano.

Segundo o Presidente da Câmara, “estes resultados são o corolário dos esforços efetuados pelo Executivo Municipal na boa gestão das contas municipais, com máxima eficácia e eficiência na gestão dos dinheiros públicos, enquanto princípios basilares da gestão autárquica”.

Já no Relatório Norte Estrutura, que analisa as empresas do setor exportador do Norte em 2021, o Município de Vila Nova de Cerveira destaca-se no top três entre os municípios onde o setor exportador tem um maior peso relativo na economia local, representando 87,2% do volume de negócios das empresas do município.

Estes resultados económicos levaram o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, a considerar que “o Norte é a região industrial e exportadora do país, e que esta é uma tendência ascendente”, permitindo diagnosticar oportunidades no setor.