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Vila Nova de Cerveira promove Oficinas Criativas

88 cidadãos de 13 nacionalidades a residir em Vila Nova de Cerveira estão a participar nas Oficinas Criativas de cerâmica, gravura e serigrafia, durante os últimos quatros sábados.

Estas oficinais são promovidas pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com orientação dos artistas Henrique do Vale, Acácio de Carvalho e Paulo Barros. Será inaugurada, posteriormente, uma exposição com as peças criadas nestas oficinas e apresentado um documentário.

Nas suas redes sociais, o município afirma que “os migrantes e não migrantes, de Portugal, Chile, Argentina, França, EUA, Nepal, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Bangladesh, Brasil, Paquistão e Japão, aderiram a esta iniciativa de promoção do diálogo intercultural, partilhando diferentes histórias de vida e geografias, e comungando de um objetivo comum, o interesse em fazer parte da comunidade e expandir horizontes através da experimentação de práticas artísticas”.

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, classificou esta ação como um “verdadeiro exemplo de integração, que se junta à aprendizagem do Português Língua de Acolhimento disponibilizada pela Câmara Municipal, pelo Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho e pelo Centro de Cultural de Campos, acrescentando a Junta da União de Freguesias de Campos e Vila Meã, procurando dar as melhores ferramentas de integração às 28 nacionalidades a trabalhar na zona Industrial e a estudar nas escolas do concelho”.

A dinamização das Oficinas Criativas insere-se na ação da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira “Animação Territorial Intercultural” no âmbito do projeto “AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho”, promovido pela CIM Alto Minho. Para além disso, é cofinanciado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI).

Como ação global, o projeto tem como objetivo a “promoção de diversas iniciativas que facilitem a inclusão de estrangeiros residentes no Alto Minho” divulga a autarquia na publicação nas redes sociais.

O projeto culmina no final do ano com uma exposição dos trabalhos desenvolvidos em atelier e com a apresentação de um pequeno documentário.