Sete ruas do centro histórico de Vila Nova de Cerveira vão ser interditadas ao trânsito aos fins de semanas, após um período experimental de três meses durante o verão, revelou hoje aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo.
Em comunicado, o município esclarece que a interdição do trânsito automóvel aos sábados e domingos abrange a rua António José Duro, Terreiro e Praça da Liberdade até ao entroncamento da Rua do Cais, a rua Queiroz Ribeiro (desde a rua do Arrabalde até à praça da Liberdade), bem como as ruas César Maldonado, Costa Brava e Costa Pereira.
A medida “exclui residentes, atividades económicas, recolha de resíduos sólidos urbanos, agentes de proteção civil, táxis e viaturas municipais”, explica a câmara.
Nestes casos, o encerramento das ruas deve ser “assegurado após a passagem pelas cancelas/floreiras”.
Já as cargas e descargas, “ficam salvaguardadas com proposta de lugares permanentes na praça do Alto Minho, rua 25 de Abril e praça 16 de Fevereiro”.
A autarquia revelou que estipulou também “a interdição temporária à circulação automóvel na rua António José Duro, no Terreiro e na Praça da Liberdade até ao entroncamento da rua do Cais, durante “casamentos, batizados, funerais, ou outros eventos de cariz religioso” na igreja Matriz.
O município pretende, desta forma, “efetivar uma mobilidade cada vez mais sustentável, contribuindo para um ambiente menos poluído, quer a nível de emissões quer de ruído, promovendo a circulação pedonal e uma verdadeira fruição do espaço público”.
“Ao longo de quase três meses de verão, residentes e visitantes do concelho de Vila Nova de Cerveira puderam usufruir de uma programação cultural atrativa e diversificada, vivenciada num ambiente de segurança garantido pela interdição da circulação de carros nas principais artérias do centro histórico”, indica a câmara, justificando a decisão de dar continuidade à medida.
De acordo com a autarquia, o centro histórico de Vila Nova de Cerveira tem “uma dimensão relativamente reduzida” com um “concentração muito significativa de espaços comerciais e turístico-patrimoniais”.
“Entre julho e setembro, as principais artérias foram devolvidas às pessoas em detrimento da circulação automóvel, sendo visível famílias e grupos de turistas a desfrutar não só dos eventos, como também dos pontos de interesse, sem a preocupação de estarem constantemente vigilantes à passagem de viaturas”, refere.