Começa esta semana o primeiro Circuito de Arte Pública Urbana, na cidade de Valença. Os trabalhos de execução das instalações artísticas começaram hoje, segunda-feira, 18 de setembro, em três pontos da cidade.
Este primeiro circuito de arte está focado em temas da atualidade e identitários da memória e da cidade de Valença com referências à sustentabilidade, à juventude e à igualdade de género.
Para o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, “este circuito pretende trazer a arte para a rua, acessível para todos, com expressões inovadoras sobre temas que nos preocupam a todos enquanto cidadãos e reflexos da nossa memória coletiva como valencianos”.
Nuno Alecrim, Rita Ravasco e Daniela Guerreiro estão a criar três murais que marcam o arranque de um circuito maior.
Nuno Alecrim intervém nas faces do edifício central do Campo da Feira, com os traços geométricos e a pintura abstrata que o caracterizam, abrangendo as questões ambientais, “de modo a alertar sobre os erros que temos vindo a cometer como humanidade” revela a autarquia.
Rita Ravasco, através da explosão de cor, vai intervir no muro da Piscina Municipal, na face virada para a avenida da Juventude. A proposta deste mural fala diretamente à comunidade mais jovem, sobre temas como a igualdade de género e a valorização e atualização das memórias e da tradição local.
Daniela Guerreiro é uma artista realista que está a executar um mural no edifício do Centro de Interpretação da Ecopista do Rio Minho, na Ponte Seca, evocativo das memórias das trapicheiras.
Segundo a “Fome”, a organização que está a executar os trabalhos, ”pretende-se trabalhar os temas através de abordagens simbólicas e metafóricas que fujam à representação direta, mas que incitem à contemplação do mural como obra de arte em si”.
Da equipa de preparação deste primeiro Circuito de Arte Pública Urbana de Valença faz parte o artista valenciano João Fortuna.
A iniciativa é da Câmara Municipal de Valença e os artistas representam a organização FomE.