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Polestar abre primeiro espaço em Portugal em parceria com a Fundação de Arte de Cerveira

A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) foi desafiada a criar uma intervenção artística para a Polestar, que abriu ontem, em Vila do Conde, o seu primeiro espaço em Portugal, denominado Polestar Porto.

A marca sueca de automóveis elétricos premium Polestar continua a expandir-se em Portugal e inaugurou ontem, dia 6 de julho, o primeiro Space. O espaço, localizado em Vila do Conde, na área metropolitana do Porto, assemelha-se a “uma galeria de arte”. Desta forma, a FBAC foi desafiada a integrar o projeto com uma instalação permanente, tendo sido o pintor Francisco Vidal o artista convidado.

“Foi com muito gosto que aceitamos este desafio de nos juntarmos a este grande lançamento, juntamente com o Francisco Vidal. A Fundação Bienal de Arte de Cerveira tem uma relação de confiança estabelecida há mais de 10 anos com a Volvo Triauto, que é a viatura oficial da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que agora se expande também à Polestar”, afirmou o Presidente da FBAC, Rui Teixeira.

Partindo dos valores da marca e da identidade do território, a proposta de intervenção veio na continuidade do projeto colaborativo desenvolvido por Francisco Vidal durante a sua residência artística em Vila Nova de Cerveira, integrada no projeto “Livre Trânsito_ciclo permanente de intervenções e residências artísticas da FBAC”, e que envolveu utentes da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) de Valença.

Intitulada “Escola Utópica” a iniciativa envolveu os jovens na prática artística, em formato de aula de desenho, criando um espaço de partilha e construção coletiva em estreito contacto com o artista.

Francisco Vidal e a Escola Utópica criaram, assim, um mural para a Polestar, que teve como base o azulejo e o uso da cor azul, associados à imagética do Porto e da região Norte.

“O trabalho proposto encontra inspiração no conceito da guiding star orientadora da missão de inovação e sustentabilidade da Polestar”, explicou o pintor.

A obra, projetada para uma parede de 2×4 metros, conta com 180 azulejos pintados à mão. Foram ainda produzidos 60 azulejos individuais.