Dia 15 de julho arranca mais uma edição da Arte na Leira, que celebra este ano 25 anos. O artista plástico Mário Rocha apresenta vários trabalhos inspirados nas novas gerações e nas gentes da Serra D’Arga.
Para participar, o artista convidou várias crianças e estudantes do IPVC, bem como uma jovem que estudou em Caminha e que tem a arte como seu futuro. O convite surgiu devido uma visita ao atelier do pintor.
Segundo a autarquia, ” a Arte na Leira não tem preconceitos e há vários anos que abre as portas às futuras gerações de artistas” e é um evento que acolhe nomes consagrados das artes, nacionais e internacionais, mas onde os novos talentos são também bem-vindos.
São muitos os elementos diferenciadores, desde a convivência intergeracional, seja o fato da “galeria” se situar num local improvável, seja até a informalidade que o promotor imprime. “Tudo isto, sem perder de vista o nível da própria exposição, atraem à Casa do Marco centenas de pessoas, todos os anos” refere a autarquia.
Entre pintura, escultura, fotografia e cerâmica, a Arte na Leira conta com trabalhos de artistas nacionais e estrangeiros. O evento decorre na Casa do Marco, após ” o senhor Evaristo Pereira, homem da serra, falecido este ano, negociar a ruína com Mário Rocha, que a reabilitou e onde, entre a casa e a leira, realizou a primeira Arte na Leira” explica o município. Hoje, a Casa do Marco é mesmo a sua residência permanente.
Para o Presidente da Câmara Municipal, a Arte na Leira é “notável, os 25 anos da nossa Arte na Leira traduzem a extrema coragem de um homem, um artista que viu numa quase ruína perdida nos confins da Serra, a galeria de arte ideal para expor, veja-se lá, arte moderna”.
“Vinte e cinco anos depois de uma aventura, em que provavelmente poucos acreditaram, a 25ª edição da Arte na Leira está aí, pronta para nos voltar a surpreender, pronta para voltar a receber, com aquele sorrido acolhedor, franco e sincero; as muitas centenas de pessoas que virão com certeza visitar Arga de Baixo. A Arte na Leira não resistiu apenas ao passar dos anos, firme, ininterrupta. A Arte na Leira cresceu e é melhor, mais extraordinária, a cada edição”, sublinha Rui Lages.