Rui Teixeira formalizou o pedido de Declaração de Situação de Calamidade, junto do Gabinete do Primeiro-Ministro, e com conhecimento aos ministérios da Administração Interna, Coesão Territorial e Agricultura, na sequência dos estragos registados em vários pontos do concelho devido à intempérie do dia 1 de janeiro.
De acordo com o município, a fundamentação para este pedido assenta “na catástrofe que provocou elevados prejuízos materiais e que afetou as populações e a economia na quase totalidade do território de Vila Nova de Cerveira, o que permite a adoção de medidas excecionais, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil”.
Rui Teixeira, presidente da Câmara Municipal, afirma que a preocupação do executivo está centrada na segurança da população. “Alerto para a elevadíssima saturação dos solos, que não conseguem absorver mais água, sendo certo que, atentos às condições meteorológicas para o próximo fim-de-semana, infelizmente, poderemos enfrentar novamente uma forte precipitação, numa altura em que os caudais dos rios, ribeiros e regos foreiros se encontram nos seus máximos”, frisa o autarca.
A maioria das ocorrências mais graves da intempérie do último domingo foram verificadas nas freguesias mais ribeirinhas do concelho – União de Freguesias de Cerveira e Lovelhe, Loivo, Gondarém, União de freguesias de Campos e Vila Meã e União de Freguesias de Reboreda e Nogueira -, e que após a intervenção no terreno acionada pela Câmara, o município encontra-se, neste momento, a finalizar o levantamento total das ocorrências registadas.