Altominho.tv

Greve: Manifestação na escola juntou professores e funcionários

A promessa cumpriu-se. Mais de uma centena de pessoas, entre docentes e não docentes, aderiram hoje à greve no Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, em Valença, prevendo-se a sua continuidade por tempo indeterminado.

“Salários dignos”, “Fim da precariedade” ou “Valorização da Carreira Docente” são apenas algumas das mensagens que se podiam ler nos cartazes empunhados pelos funcionários que hoje se manifestaram à porta do estabelecimento de ensino.

Já na terça-feira, dia 3 de janeiro, tal como a Altominho TV noticiara, os professores aderiram em grande escala à greve que “irá continuar”, pelo menos durante “toda a primeira semana de aulas de janeiro”.

“Reunimos hoje com as escolas e tomámos várias decisões. A primeira é a de enviar uma carta aberta de repúdio contra as pressões que o pessoal não docente tem recebido. A segunda é que a greve vai continuar e será alargada às várias escolas do concelho”, adianta Paulo Cunha, professor no Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, em declarações à Altominho TV.

“Apesar desta grande adesão à greve, não percebemos como ainda não decidiram tomar a decisão de encerrar a escola, o que gera situações de insegurança”, frisa o docente.

Entretanto, um grupo de alunos do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho lançou um comunicado nas redes socias onde refere que será realizada uma manifestação pacífica no dia 6 de janeiro para apoiar os professores.

“Devido à greve dos professores, nós alunos estamos a ser muito prejudicados e tememos com o agravamento das greves que possa prejudicar-nos ainda mais”, defendem os estudantes, acrescentando: “Comprar uma guerra com os professores não será a melhor alternativa, já apoiar será uma escolha assertiva.”