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Colégio do Minho realiza recolha de bens e vídeo de apoio ao povo ucraniano 

O Colégio do Minho lançou uma campanha de recolha de bens para enviar para a Ucrânia e um vídeo de apoio ao povo ucraniano, com uma mensagem especial partilhada pela comunidade escolar.

A iniciativa arrancou na semana passada e está a envolver cerca de 750 alunos, professores e funcionários dos três polos de ensino, dois situados em Viana do Castelo e um em Monção.

“Enquanto escola quisemos sensibilizar a comunidade educativa para as questões da paz e da solidariedade entre povos e mobilizar para esta causa através de uma recolha de bens nos vários polos de ensino”, disse esta quarta-feira à Altominho TV o diretor do Colégio do Minho, Ricardo Sousa.

Todos os bens recolhidos em Viana do Castelo durante os primeiros dias da iniciativa já foram entregues na Capela de Santo André, onde a comunidade ucraniana ortodoxa se reúne para celebrações religiosas. Já os bens angariados no polo de Monção seguiram para outro destino.

“Aceitamos com todo o gosto o desafio lançado pelo Centro Paroquial de S. Pedro da Torre, em Valença, que pediu a nossa colaboração na angariação de bens alimentares para crianças, assim como produtos de farmácia, que teriam como destino um orfanato na Ucrânia”, explicou a professora Sandrina Machado.

Famílias e colaboradores do Colégio do Minho aderiram à iniciativa solidária, que angariou “mais de uma tonelada de bens” e que ainda está a decorrer nesta instituição de ensino. Ricardo Sousa adiantou que “vão continuar a recolher bens ao longo das próximas semanas e fazer uma nova entrega até à Páscoa”.

“Queremos continuar unidos e solidários com o povo ucraniano”, sublinhou o responsável, acrescentando que “um grupo de alunos do ensino secundário está a escrever cartas de apoio para enviar para famílias ucranianas”.

Com “vontade de gritar o apoio ao povo ucraniano”, o Colégio do Minho lançou também o vídeo “Juntos somos mais fortes”, que contou com a participação de alunos e professores. 

“Juntamente com os alunos, adaptamos a letra de uma canção que foi interpretada por todos. E, porque juntos somos mais fortes, quisemos partilhar com o mundo a nossa voz”, concluiu Sandrina Machado.