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Autarcas do Alto Minho e Galiza assinam reconhecimento de fronteira no rio Minho

Os cinco autarcas dos concelhos banhados pelo rio Minho e os oito congéneres da Galiza encontraram-se, esta quinta-feira, a meio do curso internacional de água para assinarem o auto de reconhecimento de fronteira.

Em comunicado enviado à imprensa, o capitão do porto de Caminha, Pedro Santos Jorge, disse que o documento assinado naquela cerimónia tem como objetivo “ratificar o reconhecimento efetuado das respetivas secções de fronteira do rio Minho, em ambas as margens, pelos respetivos autarcas”.

A iniciativa, promovida pela capitania de Caminha e pela comandância naval do Minho, serve ainda para partilhar e fomentar o intercâmbio de ideias e iniciativas, com o objetivo de preservar, desenvolver e promover a gestão conjunta daquele curso internacional de água.

Na 5.ª edição da cerimónia participaram os representantes dos municípios portugueses de Caminha, Melgaço, Monção, Valença e Vila Nova de Cerveira, e dos concelhos galegos A Guarda, Arbo, As Neves, Crecente, O Rosal, Salvaterra do Miño, Tomiño e Tui. O evento contou com o apoio da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional e da Armada Espanhola.

O auto de reconhecimento de fronteiras tem a sua génese no tratado do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de setembro de 1864, e nos termos do artigo 8.º do seu anexo, assinado a 4 de novembro de 1866.