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Escolas de acolhimento têm cada vez mais alunos

Cada vez mais famílias deixam os filhos nas escolas de acolhimento para os pais trabalharem, enquanto outras procuram nelas a ajuda que não conseguem dar em casa.

Mais de 1.600 alunos frequentaram na semana passada as cerca de 700 escolas de acolhimento abertas um pouco por todo o país. A meio desta semana, o número de alunos ultrapassava já os 2.500, segundo dados do Ministério da Educação.

Quando o Governo anunciou em janeiro a suspensão das aulas e um período de onze dias de férias, cerca de 700 estabelecimentos de ensino mantiveram as portas abertas.

Estão a receber os filhos de trabalhadores essenciais, mas também crianças com necessidades educativas e todos aqueles identificados como pertencendo a grupos de risco.

Nestes locais estão a fazer testes aos funcionários e professores, para que sejam salvaguardadas todas as crianças.

Nas escolas de acolhimento “o dia de aulas dos alunos será semelhante ao dos meninos que estão em casa. Apesar de estarem numa sala de aula, a ideia é que façam o trabalho sozinhos”.

Na próxima semana, as aulas vão dividir-se em dois tempos: de manhã os alunos têm Estudo em Casa – programa televisivo com blocos de aulas – e à tarde têm aulas síncronas com os seus professores.

Além do acompanhamento das aulas, as escolas garantem refeições, cuja procura também tem vindo a aumentar.

“O número de refeições servidas nas escolas de acolhimento tem aumentado a cada dia, com uma média superior a 21 mil refeições diárias durante a semana passada, tendo chegado às 31 mil refeições nesta quarta-feira”, segundo dados do Ministério da Educação.