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Politécnico de Viana do Castelo assegura 157 camas para alunos deslocados

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) celebrou hoje cinco protocolos com unidades hoteleiras e com a pousada de juventude, garantindo 157 camas na região para alojar alunos deslocados, 84 das quais já ocupadas.

“Muitos dos nossos alunos estão deslocados e são bolseiros. Devido à pandemia de covid-19 o IPVC perdeu cerca de 30% da capacidade de alojamento nas suas três residências universitárias. Uma redução que teve impacto ao nível do serviço que prestamos aos estudantes. No entanto, conseguimos arranjar na região e até à data, 157 camas em hotéis, residenciais e Pousadas de Juventude”, afirmou o presidente da instituição de ensino superior, Carlos Rodrigues.

O responsável, que falava durante a sessão de assinatura dos protocolos, adiantou que aquele alojamento está situado nos concelhos de Viana do Castelo, Melgaço, Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima e Valença.

O administrador dos Serviços de Ação Social (SAS) do IPVC disse acreditar que o número de camas a disponibilizar na região para os alunos deslocados irá aumentar no futuro.

“Estamos a trabalhar nesse sentido, em prol dos estudantes”, referiu Luís Ceia.
Com cerca de cinco mil alunos, o IPVC tem seis escolas – de Educação, Tecnologia e Gestão, Agrária, Enfermagem, Ciências Empresariais, Desporto e Lazer -, ministrando 28 licenciaturas, 40 mestrados, 34 Cursos de Técnicos Superiores Profissionais (CTESP) e outras formações de caráter profissionalizante.

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que participou na cerimónia através de videoconferência, por estar a cumprir quarentena profilática, após a confirmação da infeção por covid-19 ao ministro Manuel Heitor, referiu “estar previsto no próximo Orçamento de Estado (OE) um incremento substancial da ação social”.

“Esse aumento tem a ver o complemento de alojamento. Estamos a falar de um valor, por exemplo, em Viana do Castelo, de cerca de 220 euros e, em Lisboa, de 285 euros. É um aumento de cerca de 60% face ao ano passado”, referiu Sobrinho Simões.

O governante acrescentou que “o Governo decretou ainda que, este ano, todos os alunos do secundário que tinham bolsas de ação social do primeiro escalão, ao ingressar no ensino superior têm atribuição automática da bolsa”, sendo que a análise dos processos será feita posteriormente.

Presente na sessão, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, pediu ao secretário de Estado de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que o Alto Minho venha a ser contemplado na “proposta de contratualização de mais residências universitárias” previstas para o país.

“Que este espaço territorial seja um espaço concreto para a sua aplicabilidade”, disse José Maria Costa.

O autarca socialista acrescentou que existir “toda a cooperação e interesse” dos municípios do Alto Minho e do IPVC “para, em conjunto, com o Governo serem encontradas soluções técnicas para aproveitar bem os próximos recursos financeiros que vão estar disponíveis e aumentar a capacidade de alojamento instalada da região”.

Além das escolas superiores de saúde, educação e tecnologia e gestão, situadas em Viana do Castelo, o IPVC tem escolas superiores instaladas em Ponte de Lima (Agrária), Valença (Ciências Empresariais) e Melgaço (Desporto e Lazer).