Altominho.tv

Águas do Alto Minho pede desculpa por incorreção em leituras e corrige 495 faturas

A Águas do Alto Minho pediu hoje desculpa pela “incorreção” detetada num “lote” de leituras dos consumos de maio”, que afetou as faturas de 495 clientes de seis concelhos da região, garantindo estar a processar notas de crédito.

“A Águas do Alto Minho informa que devido a uma incorreção na transferência de ficheiros de um lote de leituras, referente a consumos de maio, foram afetadas as faturas de cerca de 495 clientes (…). Estão a ser emitidas e expedidas as notas de crédito para os clientes afetados, antes da data limite de pagamento, de forma a assegurar a possibilidade de regularização de pagamentos. A Águas do Alto Minho apresenta as suas desculpas, aos clientes afetados, pelos incómodos causados”, refere a nota hoje enviada às redações.

No documento, a empresa aponta a distribuição geográfica dos clientes afetados, sendo que Arcos de Valdevez, com 206 casos, e Ponte de Lima, com 149 clientes afetados, lideram a lista.

Segundo a Águas do Alto Minho, no concelho de Valença não foi afetado nenhum cliente, em Caminha foram detetados 18 casos, dois em Paredes de Coura, em Viana do Castelo 47 e em Vila Nova de Cerveira 73.

A Águas do Alto Minho (AdAM), empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento, é detida em 51% pela AdP e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.

A nova empresa começou a operar em janeiro, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.

Em abril, a empresa suspendeu a faturação depois de terem sido detetados erros de faturação que afetaram 15 mil consumidores.

A constituição da empresa tem sido contestada por vários partidos e pela população de alguns concelhos, que se queixa do aumento “exponencial” das tarifas e do funcionamento dos serviços.