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Várias entidades fizeram visita de trabalho à Mata Nacional do Camarido

Várias entidades fizeram esta manhã uma visita de trabalho à Mata Nacional do Camarido, em Caminha.

Esta visita teve como intuito dar a conhecer os trabalhos em curso no âmbito do Plano de Gestão Florestal (PGF) aprovado em 2010, que vêm sendo desenvolvidos pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

A visita foi acompanhada pelos representantes das associações ambientalistas COREMA – Associação de Defesa do Património e NUCEARTES -Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora.

Entre as entidades presentes, destaque também para Sandra Sarmento, diretora regional da Natureza e Florestas do Norte; Rui Batista, gestor da Mata, comandantes dos Bombeiros Voluntários de Caminha, representantes da Assembleia Municipal de Caminha, freguesias, vereadores da oposição e órgãos de Comunicação Social.

“Face a alguma controvérsia infundada, o Município de Caminha decidiu organizar esta visita com o ICNF para esclarecer todas as dúvidas que possam existir face ao trabalho que está a ser executado é que é fundamental à boa gestão e à vida deste espaço esplêndido. Um trabalho que, afinal, corresponde por inteiro ao Plano de Gestão Florestal aprovado em 2010, depois de ter sido submetido a discussão pública, e que foi acompanhado já na altura pelas associações ambientalistas”, deu nota a Câmara de Caminha.

Interpelado pelos jornalistas, José Gualdino Fernandes, presidente da COREMA, garantiu que já conhecia esta intervenção desde a sua génese.

O responsável considerou a visita proveitosa, até por terem surgido algumas posições que, em seu entender, se devem a desconhecimento e que provocaram alarido.

Coube ao gestor da Mata, o Engenheiro Rui Batista expor o plano que está a ser desenvolvido num espaço com cerca de 140 anos.

Depois de fazer o enquadramento histórico da Mata Nacional do Camarido, o técnico explicou que o Plano aprovado há 10 anos está a ser cumprido em função do cronograma que foi estabelecido.

“Neste momento está praticamente cumprido um primeiro ciclo desse plano, que consistiu genericamente a retirada de material seco e decrépito, que se traduzia também em perigo para as pessoas que usam o espaço, assim como acácias, e execução de faixas. São, afirmou, ações indispensáveis para a proteção das pessoas e para tornar a Mata mais diversificada, com maior peso de folhosas. Além disso foi feita a reconversão de povoamentos e plantadas 23 mil novas árvores. Após a fase de consolidação deste primeiro ciclo será dado início ao segundo ciclo do PGF da Mata do Camarido, que incluirá a plantação de mais 23 novas árvores”.

Miguel Alves considerou o trabalho “extraordinário” e lamentou “a falta de conhecimentos que, como no caso, originou alarido completamente infundado”.