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Monção confirma primeiro caso de coronavírus no concelho e define novas recomendações

A Câmara Municipal de Monção acaba de emitir um comunicado a dar nota que o primeiro caso confirmado no hospital de viana do castelo é de um cidadão do concelho, residente em Merufe e que terá regressado recentemente de França.

Ainda segundo o comunicado, a pessoa infetada está a ser devidamente acompanhada pelas autoridades sanitárias e as pessoas com quem manteve contacto estão a ser sinalizadas para, de acordo com o protocolado, procederem aos respetivos testes de despistagem do vírus e cumprirem o período de quarentena.

Face ao evoluir da situação epidemiológica no concelho e, também às medidas anunciadas pela Junta Autónoma da Galiza assim como do Governo Espanhol, a Comissão Municipal de Proteção Civil reuniu esta tarde, na Biblioteca Municipal de Monção, tendo decidido a recomendação das seguintes medidas:

– Apelar ao Governo para avançar para a quarentena, no mínimo, até final do mês de março, seguindo o exemplo do governo espanhol que decretou, esta manhã, quarentena para todo o pais, por um período de 15 dias.

– Considerando o facto da Galiza ter avançado com o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais, apelar ao Governo para restringir a passagem na fronteira, apenas aos movimentos estritamente necessários.

Apelar à redução de horário ou encerramento de todos os locais que possam gerar aglomeração de população.

– Apelar ao Governo a criação de uma linha especial para a Proteção Civil.

– Proibir a população de efetuar queimas ou queimadas, de forma a garantir maior disponibilidade aos bombeiros voluntários para a situação epidemiológica.

Aconselhar as empresas a utilizar o teletrabalho

Estas medidas têm como objetivo conter a propagação do vírus, sendo objeto de revisão de acordo com a evolução do problema epidemiológico e com as necessidades que se verifiquem a cada momento, existindo uma avaliação e acompanhamento permanente.

“Temos de alterar os nossos hábitos do dia a dia, obrigando-nos a comportamentos responsáveis e cívicos, visando o cumprimento das medidas e orientações anunciadas. Quem não o fizer, estará a colocar em risco a sua própria vida e a dos outros, incorrendo em crime de desobediência“, refere ainda o comunicado.